terça-feira, dezembro 18, 2012

Humor Etilico

Humor Etílico


O pai brigou com o filho, e encheu a cara.
O filho contrariado rouba a garrafa de vinho do pai, e corre para o vizinho.
Sobe as escadas e se queixa...
Tio olha esse doido bebendo. Pai tenta tirar a garrafa do filho na escada, e cai
O vizinho corre apavorado pensando nos cacos da garrafa e encontra o pai agarrado a garrafa inteirinha, intacta. O pai pergunta: - Acabou?
O vizinho pergunta: - O que?
O pai diz: - “Eu juro que sonhei com futebol”. O vizinho diz:- “Certo então largue a bola, que bola não tem rolha.”





Falhei com meus deveres

Eu falhei. Aos 56 anos de idade, cheguei a essa conclusão. Se um país é escolhido por seu povo, eu falhei. Eu sempre trabalhei, paguei meus impostos, respeitei as leis e o próximo. Talvez não bastasse trabalhar, mas me esforçasse um pouco mais, para que outros trabalhassem. Não somente pagar impostos, mas fiscalizar e exigir que os recursos fossem aplicados em beneficio do povo. Não apenas respeitar as leis, mas desestimular toda e qualquer tentativa de desrespeito as mesmas. 

Não apenas respeitar os outros, mas principalmente, ensinar os outros nossos direitos e deveres, usar nossos direitos para “lutar a boa luta” por eles, e com eles. Procurei votar bem me esforcei ao máximo, mas falhei. Vejo o que acontece nos três poderes e me da uma mistura de raiva e tristeza. Não bastasse apenas votar, mas orientar os menos favorecidos e cobrar dos eleitos suas promessas. Quanto mais eu olho em volta, idosos tendo que amparar os mais jovens, crianças sem lares, jovens sem oportunidades, ruas sem segurança, mais eu sei que falhei. O pior é não saber o que deveria ser feito. Só sei que eu, falhei. Ainda há tempo.

                                

                      
Estamos juntos: Ricardo L. Rocha Campos

domingo, dezembro 16, 2012

Atenção vacinação em massa.

Vacinas que jamais descobrirão.




Vivemos em um país que padece de uma epidemia secular, transmissível e incurável: “Desconhecimento total dos três poderes da União”
Não há culpa na população, pois nem os próprios se conhecem em ocasiões “especiais”. Aqui , Aqui e Aqui
As causas são três tipos de vírus: Falta diálogo familiar, educação de qualidade e informação de qualidade, suspeita-se que a corrupção esteja no efeito secundário da epidemia.
Após alguns estudos, cientistas propõem que a população faça fila para uma vacina experimental. O povo cheio de esperança dirige-se as filas nos locais de vacinação, certos de que se livrarão da peste epidêmica.
O povo sai das urnas eletrônicas (local designado pelos cientistas), certos de que se livrarão da peste que assola o país. Mais tarde descobre-se que a tal vacina ainda trata-se de um placebo. Ingênua população, que reluta em aceitar que a cura esta no fortalecimento via "carisma"da vacina. A cura já existe, no corpo coletivo do eleitorado, não foi desenvolvida por falta de vontade política dos “cientistas”: voto, vigilância, participação, auto-inclusão, e vem posteriormente a vacina primária citada acima. Mais ainda há tempo.

                                                                                
                                                                                   O FÁCIL DISCURSO


                                                                          

sábado, dezembro 15, 2012

O Pai dos Pobres candidato em 2014?

Seria um bom exemplo para os pobres?
a) O que fez como ex-presidente, para melhorar a gestão pública?
b) Aprendeu a escolher amigos?
c) Aprendeu a nomear pela capacidade de governar para os pobres?
d) Os pobres sem exceção, entenderam o que aconteceu durante sua gestão?
e) A educação evoluiu, e deixou os pobres com uma perspectiva de melhora social?
f) A união conseguiu junto a "federação" reduzir drasticamente, violência?
g) A união conseguiu junto a "federação" melhorar drasticamente a saúde pública?
h) A agricultura familiar junto a "federação" é um programa de sucesso? O programa consegue evoluir para pequeno agricultor?
i) A economia esta impulsionando o mercado, para gerar empregos suficientes? E a Inflação? Criaram um sistema revolucionário para a saída de uma crise?

Não, acho que Getúlio....ops Luís Inácio Lula da Silva não seria um bom candidato para o PT.
Sou aposentado por invalidez, ganho em torno de R$ 1.000, 00
E digo não votei e jamais iria votar. Acho que é incompatibilidade de opiniões. Ou admiro estadistas. Populismo, me da uma certa alergia. (Urticária) 

Vou processar juridicamente a revista "VEJA"
                                                                         
fotos ilustrativas
                                                                 Só mesmo o Tarô nas eleições brasileiras


XIII
                                                      

Quarenta e dois anos do fim da TV EXCELSIOR

1970 - Fim das transmissões da TV Excelsior, às 17 h 56 min.

                                                                                 
                                                                                 

sexta-feira, dezembro 14, 2012

MINHA CIDADE NATAL.



Um programa experimental de saúde preventiva de uma engenharia invejável para enchentes, poderão se tornar as últimas unidades. Como Caxias do Sul, a prefeitura de Santos lançou um projeto menos radical de lixeiras nas ruas.

E não é que as lixeiras com rodinhas vão para cima das calçadas e logo se tornarão carrinhos de compra de supermercado. A marca para elas, existem no asfalto em distância de mais ou menos 50 cm das calçadas.

 A ideia é para lixo orgânico. Eu vou apostar no fim do projeto. 

"Educação do querido povo de minha querida cidade."

                                                                               

Ciências Interessantes

Economia é uma ciência interessante, uma dúzia de notáveis resolvem, e os discípulos dizem amém. Foi um acontecimento no consenso de Washington, onde ressuscitaram e rebatizaram o liberalismo. A maioria das nações seguiram. Com os primeiros sinais de falência na política que criou o paradoxo do crescimento da economia mundial  e o aumento do desequilíbrio sócio-econômico dos povos, voltaram-se ao consenso  de Pequim (Capital de um país peculiar) uma das mãos de obras mais baratas do mundo. Agora parece que desapareceram os consensos (sic).

E viva  a competitividade da iniciativa privada! Não esquecer a justa renda dos profissionais! Sempre sobram renda para investir na "corrupção" política e conseguir contratos milionários com o executivo, via legislativo, ou até "Lobby" direto. Pelo visto o governo não é tão mal pagador como se prega. Melhor investir nos profissionais que geram a justa renda. Os que produzem....
                         
                                                                                        

quinta-feira, dezembro 13, 2012

O REI DO BAIÃO



Biografia - Abril Cultural



    Luiz Gonzaga nasceu em Exu (PE) no dia 13 de Dezembro de 1912 em uma fazenda chamada "Caiçara", a 3 léguas da cidade. Filho de Januário e Ana Batista (conhecida por Santana), ele ganhou esse nome em homenagem à Santa Luzia, que era seu dia.

    Aos sete anos, Luiz já pegava sua enxada. Mas preferia ficar olhando o pai consertar sanfonas e observar como se tocava esse instrumento. Januário era sanfoneiro respeitado em toda a região. E Luiz via o pai tocar, estudando os movimentos dos dedos, louco para experimentar o fole.

    Um dia, o pai na roça, Santana na beira do rio, Luiz pegou uma sanfona velha e começou a tocar. Com poucas tentativas já conseguia tirar melodias do instrumento. Foi quando a mãe chegou e lhe deu um safanão. Não queria um filho sanfoneiro que se perderia no sertão. Mas Januário gostava das tendências musicais do filho. Deixava o filho ir tocando as sanfonas que vinham de longe para serem consertadas. Só se assustou quando um dono de um terreiro muito concorrido, pediu licença para Luiz tocar num baile. O menino irrequieto e cheio de iniciativa, já andara tocando por lá, sem que Januário soubesse, fazendo grande sucesso.

    - Fale com Santana, ela é que resolve - disse Januário, ao mesmo tempo orgulhoso e temeroso pelo filho.

    Santana a princípio negou, mas depois resolveu deixar na mão dos homens o assunto. Conversa vai, conversa vem, Januário consentiu:

    - E se der sono nele por lá?

    - Ora, a gente arma a rede e manda ele drumi - respondeu o dono do terreiro, com o sanfoneiro já garantido para a festa.

    Naquela noite Luiz tocou com todo entusiasmo, agradando em cheio. Mas realmente não resistiu. Os olhos pesaram, a sanfona tornou-se um fardo e o menino foi para a rede. Tão menino ainda que fez xixi enquanto dormia, fugindo para casa com vergonha.

    A partir de então passou a acompanhar Januário pelos forrós daquele sertão. Santana a princípio discordava mas calou-se depois de ver os dois mil réis que o menino ganhava revezando-se com o pai na sanfona.

   Assim cresceu Luiz Gonzaga: ajudando o pai na roça e na sanfona, acompanhando a mãe às feiras, fazendo pequenos serviços para os fazendeiros da região, sendo protegido pelo Coronel Manuel Aires de Alencar. Sr. Aires era homem bondoso e respeitado até pelos inimigos. Luiz, embora filho de trabalhador, era muito bem tratado pelos Aires de Alencar. As filhas do Cel.  ensinaram-lhe as poucas letras que aprendeu: assinar o nome, "ler uma carta e escrever outra". Ensinaram-lhe também a falar correto, comer direito, boas maneiras.

    Foi o Sr. Aires quem realizou o grande sonho de Gonzaga: ter uma sanfona própria. O instrumento, uma harmônica amarela marca "Veado", custava 120$000, Luiz tinha 60$000 economizados. O Cel. pagou o resto. Mais tarde foi reembolsado por Luiz com o fruto de seu trabalho de sanfoneiro.

    O primeiro dinheiro ganho com sua sanfona foi no casamento de Seu Dezinho, em Ipueira: ganhou 20$000. Foi nessa festa que sua fama de bom sanfoneiro começou a fixar-se. Luiz sentiu que seu destino era aquele quando, no meio do baile, Mestre Duda, o mais respeitado sanfoneiro da região, soltou o elogio: "Esse menino é um monstro pra tocar".
    - Foi o maior elogio que já recebi na minha vida - disse Gonzaga.

    Quando descansava da sanfona, Luiz dançava e namorava. Uma vez, pensou em casar, comprou até alianças, mas Santana acabou com o noivado do adolescente. A coisa foi pior quando entrou para um grupo de escoteiros, em Exu, e começou um namoro de olhares com Nazinha, filha de Raimundo Delgado, um importante da cidade. A primeira conversa entre os dois confirmou o interesse mútuo. Pensando novamente em casamento, Luiz foi falar com os pais da moça. Raimundo não estava; a mãe foi simpática, mas deu a entender que o pai não aprovaria o namoro. Dias depois, um amigo contava a reação de Raimundo:

    - Um diabo que não trabalha, não tem roça, não tem nada, só puxando aquele fole, como é que quer se casar? É isso, mora nas terras dos Aires e pensa que é Alencar. Os Aires podendo tirar o couro daquele negro. Dão liberdade e agora quer moça branca pra se casar...

    Luiz não hesitou; comprou uma peixeira e foi tirar satisfações do homem, disposto a matá-lo. Raimundo conseguiu desconversar e contou tudo a Santana. O resultado foi uma surra no valentão, a maior que recebeu na vida. Santana açoitou-o até perder as forças e cair sentado num banco. Luiz, assim que se recompôs, fugiu para o mato.

    Em Crato, Luiz mentiu que ia a Fortaleza comprar um fole novo. E vendeu o velho para Raimundo Lula, tomando o trem que o levava pra uma resolução: entrar para o Exército. Queria deixar para sempre Exu, a vergonha do quase crime e de uma surra aos dezessete anos. Como tantos homens do interior, ia para a capital, buscar no Exército uma vida melhor.

   Tornou-se o recruta 122 numa época violenta: a Revolução de 1930 logo estourava no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba. Para este último Estado seguiu o batalhão de Luiz, aderindo aos revoltosos na cidade de Sousa. Os meses seguintes foram de missões ao Pará, interior do Ceará e Teresina, agora em defesa da revolução vitoriosa. Na capital do Piauí, Luiz, que estava prestes a dar baixa, conseguiu o engaiamento e foi para o Sul: Rio, Belo Horizonte, Campo Grande, Juiz de Fora.

    Tinha agora um apelido: "Bico de Aço", pois tornara-se corneteiro muito competente. Com a sanfona, tivera um reencontro muito triste. Foi tocar na orquestra do quartel, o maestro falou:

    - Gonzaga, dá um Mi Bemol aí.

    - Mi Bemol? Que diabo é isso?

    E assim o bom sanfoneiro de Exu ficou de fora da orquestra: não sabia nem a escala musical. Mas decidiu aprender. Mandou fazer uma sanfona com Seu Carlos Alemão e começou a estudar com Domingos Ambrósio, O Dominguinhos, famoso sanfoneiro de Minas. Aprendia o Mi Bemol e as músicas  que se tocavam no centro do país: polcas, valsas, tangos.

    Transferido para Ouro Fino, sul de Minas, lá tocou pela primeira vez num clube, "assassinando" o repertório de Augusto Calheiros e Antenógenes Silva. Os bons tempos de caserna estavam no fim. Uma nova lei proibia que Luiz ficasse mais de dez anos engajado. Depois de uma ida a São Paulo, em busca de um fole melhor, retornou à vida paisana. Era 1939, Luiz Gonzaga não sabia direito o que fazer.

    "Cum um bocado de roupa
    Minha sanfona e dinheiro
    Eu vim pra terra da luz
    Que é o Rio de Janeiro;
    Tive meu primeiro emprego
    Meu amigo não se zangue;
    Foi num canto de café
    Ali pertinho do Mangue."

    Enquanto esperava um navio para voltar a Pernambuco, Luiz ficou no Batalhão de Guardas do Rio de Janeiro. Um soldado o aconselhou:

    - Mas, rapaz! Com um instrumento desses aí e na moita. Isso é dinheiro vivo, moço! Sei onde você com isso aí pode levar seus cinqüentões folgados!

    Era no Mangue, Rua Júlio do Carmo, esquina de Carmo Neto. "Um fuzuê dos diabos", conta Luiz.

   Ao barulho do movimento na rua juntava-se o rumor dos bares, da boêmia malandra e constante, soldados e marinheiros do mundo inteiro. Loiros, chinos, brasileiros, alemães, russos, polacos, o diabo. Desconfiado, Luiz começou a tocar timidamente. Mas logo conseguiu companheiro, o guitarrista Xavier Pinheiro, com quem passou a tocar nos bares do mangue, nas docas do porto, nas ruas, onde houvesse alguém disposto a ouvir e jogar alguns tostões no pires. Acabou sendo convidado para tocar em festinhas de subúrbio e nos cabarés da Lapa, após a meia-noite, quando encerrava seu "expediente" nas ruas da cidade. A sanfona garantia-lhe a sobrevivência e abria-lhe novos caminhos.

    No Elite, gafieira da Praça da República, Luiz teria a primeira oportunidade de conhecer uma figura do rádio, o pianista cego Amirton Valim, de tocar seus forrós e chamegos do Nordeste. Era uma exceção, pois seu repertório continuava sendo o exigido pelo público da época: tangos, fados, valsas, foxtrotes, etc.

    Foi tocando esses ritmos estrangeiros que Luiz fez as primeiras tentativas no rádio, arriscando-se nos programas de calouros de Silvino Neto e Ari Barroso. Fracasso total: nunca passava de uma medíocre nota 3. Até que um dia um grupo de estudantes cearenses chamou-lhe a atenção para o erro que cometia: por que não apresentava as músicas que crescera ouvindo e tocando, as músicas gostosas dos sanfoneiros do sertão como seu pai Januário e Mestre Duda?

    - Bôas noite, seu Barroso.
    - Rapaz, procure um imprego.
    - Seu Ari, me dá licença pra eu tocar um chamego?
    - Chamego?... O qui é isso no rol da coisa mundana?
    - O chamego, Seu Barroso, é musga pernambucana.
    - Como é o nome desse negócio?
    - Vira e Mexe!
    - Pois arrivira e mexe esse danado... a gente vê cada uma...

    Luiz virou e mexeu com todo mundo. Ari Barroso deu-lhe nota 5 e o prêmio de 15$000. O público pediu bis, entusiasmado com a descoberta. Luiz também fazia uma descoberta:

    - Havia ambiente para as músicas do nosso sertão, havia um filão a explorar, até então virgem quase não passavam de contrafações grosseiras aqueles programas sertanejos com emboladas e rancheiras.

    Não deixou o pires do Mangue, mas começou a aparecer em programas de rádio, como o Zé do Norte, e a conhecer os compositores que admirava: Augusto Calheiros, Antenógenes Silva. Este último, ao saber que Gonzaga tocava no Mangue, profetizou:

    - Pois vá se aguentando lá, que seu dia chegará.

    E o dia começou a chegar quando Luiz, tocando no Mangue, foi procurado por Januário França. Precisava de um sanfoneiro para acompanhar Genésio Arruda numa gravação. Luiz hesitou:

    - Será que eu acerto?
    - É sopa, rapaz.

        Luiz saiu-se tão bem no acompanhamento que o diretor artístico da RCA, Ernesto Matos, pediu-lhe para tocar alguma coisa em solo. Luiz tocou duas valsas e uma rancheira. Matos gostou e acabou fazendo uma concessão:

    - Agora meta lá esse negocinho do Norte que você disse que tem.

    O "negocinho": o chamego Vira e mexe e o xóte No Meu Pé de Serra.

    - Amanhã pode vir gravar.

    14 de Março de 1941, Luiz Gonzaga gravou seus dois primeiros discos como solista de sanfona. No primeiro, a mazurca Véspera de São João (Luiz Gonzaga - Francisco Reis) e Numa Serenata, valsa própria do Luiz. No segundo: Saudades de São João del Rei (valsa - Simão Jandi) e Vira e Mexe, chamego de Luiz Gonzaga. Os três 78 rotações que viriam a seguir manteriam a mesma proporção de música nordestina: Nós queremos uma valsa (Nássara e Frazão), Farolito (Augustín Lara) e só então o Pé de Serra.

    Durante cinco anos Luiz Gonzaga gravaria cerca de setenta músicas. das quais apenas dez seriam chamegos. A maior parte eram valsas, polcas, mazurcas e chorinhos, quase sempre de autoria do próprio Gonzaga.

    - Agora que estou mais procurado, lembrei-me de que fui eu quem lançou o choro no acordeão, algumas coisas mais fáceis do Nazareth, outras minhas.

    E nesses cinco anos Luiz Gonzaga faria carreira na rádio carioca. Começou com um contrato na rádio Club, para onde o levou Renato Murce. Substituiu seu ídolo Antenógenes Silva no Alma do Sertão participava de programas quase todos os dias da semana. Além disso, tocava no teatro com Genésio Arruda e, nas noites de domingo, animava os dancings do centro da cidade.

    - Havia o contrato da rádio, com seus 400$000 no fim do mês; havia os 20 de Genésio todos os dias e, com surpreendente regularidade, cerca de 300$000 de venda das gravações, um outro ordenado.

    Deixara de vez o Mangue e a dupla com Xavier Pinheiro. mas não esqueceu o amigo que inclusive o abrigara em sua casa: gravou algumas músicas do Xavier, divulgando-as para além dos bares frequentados por marinheiros e prostitutas.

    "Adispôs desse contrato
    Num abri e fechá de ôiu
    Viero me inconvidar
    Pra fundação da Tamôio."

    Seiscentos mil réis, o título de "maior sanfoneiro do Nordeste", mas uma severa proibição de cantar. E Luiz insatisfeito:

    - Talvez por não encontrar a verdadeira expressão do meu pendor artístico naqueles solos de sanfona, que subitamente me pareceram desenxabidos, inautênticos. Eu desejava fugir do ramerrão, das valsas rancheiras (...) Eu havia feito outras experiências fora do rádio, e os resultados foram animadores. Haviam-me aplaudido tocando choros, chamegos, forrós e calangos.

    Luiz começava sua luta para tocar, cantar e gravar suas músicas nordestinas quando foi despedido da Tamoio (1944). Logo foi contratado, por Cr$1 600, 00, pela Rádio Nacional, onde Paulo Gracindo, olhando para o rosto redondo de Luiz, apelidou-o de "Luiz Lua Gonzaga".
                                                 
Foto e Vídeo Ilustrativos
                                                     

Várias anomalias na sociedade

ECLESIASTES 4


Eu me voltei para outras coisas, e vi as calúnias que se passavam "debaixo do sol" e as lágrimas dos inocentes e que ninguém os consolava: nem eles podiam resistir a violência  dos que os humilhavam, destituídos de todo o socorro..
2 E louvei mais os mortos do que os vivos: 3 e reputei mais venturoso do que uns e outros, e que não tem visto os males que se fazem "debaixo do sol". 4 Contemplei de novo todos os trabalhos dos homens, e fiz reparos em que suas industrias se achavam expostas à inveja do próximo. E nisto há também vaidade, e cuidado supérfluo. 5 O insensato cruza as suas mãos, e come as suas carnes; dizendo: 6 Mais vale um punhadinho com "descanso", do que ambas as mãos cheias com trabalho e "aflição do ânimo".
Imagem e vídeo ilustrativos
                                                                               

terça-feira, dezembro 11, 2012

Perfil Brasil 2014

Tinha razão o ex-presidente Lula quando afirmava que “não se poderia ter uma única receita para os países pobres”. Cada nação tem seu perfil, cultura, religiões, etc.

Tomemos como exemplo nosso carnaval. Comemorado em todo mundo, aqui ele transcende e se transforma em um fenômeno singular. Alguma dúvida? Perguntem a todos os componentes de uma banda ou escola de samba se trocariam o momento
carnavalesco por um ano de cesta básica gratuita.
Se trocarem, será mais por apreciar pouco o momento, do que pela necessidade. (Contentamento da alma supera a satisfação do estômago).

Voltaremos ás afirmações do Ex-presidente : “Os governos anteriores negligenciaram o problema da fome no Brasil”. Engano, porque o problema foi negligenciado por todos os governos e é prioridade.
Como é prioridade grave como a fome, é não dar a exata dimensão ao ferimento da auto-estima da população, é a saúde da alma da nação que está baixa. Tudo esta relacionado a educação, informação, oportunidade de trabalho renda justa, cultura, esporte e lazer, itens não só negligenciados pelos governos anteriores, como pela sociedade dominante a até aqui, pelo atual governo, talvez porque seja mais complexo de resolver do que a fome , sentimentos fisiológicos que seria resolvido por decorrência.
O perfil da população brasileira assemelha-se muito ao do artista. Recomendo a leitura do conto “A valsa da fome”, de Julia Lopes de Almeida, escritora brasileira nascida  no Rio de Janeiro em 24 de Setembro de 1862, para quem quiser entender melhor o perfil a que me refiro. Pesquisar

1862 *   1934 †
                                                      


Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)

O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), é um imposto brasileiro ainda não regulamentado desde a Constituição de 1988. É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Constituição da República, art. 153, inciso VII). Por não ter sido regulamentado, ainda não foi instituído. Embora haja um apelo do governo em aprovar tal imposto, trata-se ainda de um imposto controverso, principalmente devido à discrepância entre o modelo brasileiro e o modelo adotado no exterior. A relutância em aprová-lo deve-se também a questões que poderiam surgir na vida fiscal do país, como crescente evasão fiscal e a ocultação de patrimônio.

A primeira iniciativa de instituí-lo partiu do então senador Fernando Henrique Cardoso, cujo projeto de lei complementar (PLP) nº 162, de 1989, foi aprovado pelo Senado e encaminhado à Câmara dos Deputados, onde incorporou emendas no sentido de tributar a fortuna familiar superior a R$ 4 milhões, isentando o imóvel de residência, instrumentos de trabalho e demais ativos de alta relevância social ou tecnológica, com alíquotas graduais e progressivas em quatro faixas de 0,1%, 0,2%, 0,4% 


Contudo, o projeto foi rejeitado pela Comissão de Tributação e Orçamento da Câmara em 2000. Na atual discussão sobre reforma tributária, a bancada do PT apresentou projeto de emenda constitucional (PEC) transformando o IGF em Contribuição sobre Grandes Fortunas, de forma a tornar mais fácil sua instituição e regulamentação. Consiste em apenas três alíquotas, de 0,5%, 0,75% e 1%, e limite de isenção de R$ 10,98 milhões, isentando a residência do contribuinte.

O imposto sobre a riqueza instituído em vários países tem apresentado baixa participação na arrecadação e custo administrativo elevado. Por isso, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Itália optaram por não adotá-lo. O Imposto de Renda (IR) é a grande base da arrecadação tributária da maioria dos países desenvolvidos, tendo o imposto sobre a riqueza finalidade complementar ao IR - evita a evasão ao comparar patrimônio e renda declarada.

A Alemanha aboliu o imposto sobre a riqueza em 1996 e o reinstituiu em 2007, com alíquota única de 3%. Na França, o imposto possui alíquotas progressivas de 0,55% a 1,8%, com reduções para o imóvel de residência e ativos financeiros. Na Espanha a lei é rigorosa, com alíquotas progressivas de 0,2% a 2,5%, porém a tributação conjunta desse imposto com o IR é limitada a 60% da renda do contribuinte.

A Holanda aboliu o imposto em 2001, mas instituiu outro imposto sobre o patrimônio com uma alíquota efetiva de 1,2%. A Suíça tem alíquotas entre 0,1% e 0,9%, e a Noruega, de 0,9% e 1,1%. A Suécia, alíquota única de 1,5%, e a Índia, de 1%, que só alcança bens improdutivos, como jóias, imóveis, automóveis e obras de arte. Islândia e Finlândia aboliram o imposto em 2006 e Luxemburgo isentou as pessoas físicas em 2005.

São muitos os desafios político-administrativos do imposto sobre a riqueza. Para fugir de sua progressividade, o contribuinte pode diluir seu patrimônio entre os contribuintes de sua família ou mesmo criar pessoas jurídicas. Portanto, é necessário ter um cadastro familiar e um cadastro de empresas com a participação das famílias cotistas. Também é preciso ter um sistema avaliatório de bens para confrontar os valores declarados pelos contribuintes, e há necessidade de integrar os sistemas municipais de cadastro e avaliação de imóveis.

No Brasil, investir em imóveis tem sido uma proteção contra a inflação e choques macroeconômicos. A urbanização acelerada, a política habitacional e o crédito elevado e seletivo valorizaram os imóveis legais, que ficaram praticamente sem tributação efetiva durante anos devido à defasagem entre os preços de mercado e os valores venais dos cadastros municipais.

O IGF pode diminuir a fragilidade, o excesso de incentivos fiscais e o alto custo político que muitos municípios brasileiros têm em cobrar o IPTU, já que uma das propostas discutidas é permitir o contribuinte abater no IGF o que foi pago de IPTU. O IGF também incentivará os donos de imóveis a extraírem renda, reduzindo a ociosidade do parque habitacional. Por outro lado, pode ocorrer, como aconteceu na Suécia, de cair em 5% a 10% o valor de mercado das ações, que passam pagar o novo imposto. Caso o Brasil opte por adotar o IGF, será preciso tempo para aprimorá-lo, viabilizando os objetivos maiores de melhorar a distribuição de renda e combater a evasão fiscal.

Pedro Humberto de Carvalho Jr. é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (IPEA) 

sogra na churrasqueira...melhor não...carne dura né...Vamos de novo...
                                                                             


segunda-feira, dezembro 10, 2012

POR QUEM OU POR QUE OS SINOS DOBRAM?



Muitos desses toques vieram de Portugal trazido pelos colonos. Em 1740 foi trazido um toque do vaticano criado pelo Papa Bento XIV e colocado em vigor pelo Bispo de Mariana em 1757, o toque que relembra a morte do Senhor, toque ainda executado nos dias de hoje. Muitos outros toques foram criados pelos próprios sineiros, uma tradição passada de pai para filho. É certo que a falta de rádio, televisão, telefone e outros sistemas de comunicação rápida foram os principais elementos para a criação da linguagem dos sinos.

Angelus - 9 pancadas no sino do Sacramento, às 18:00 h diariamente

Natal - dia 24, às 22:00 h, dobres. Às 23:00 e 23:30, "Entrada" Finda a Missa, repique.

Passagem de Ano - havendo missa, obedece às mesmas disposições do dia de Natal.

Eu chamo os sinos de apóstolos de ferro. Acho que li em algum artigo. Sineiros de todo mundo, atento por "Habemus Papam!"

Saudades das épocas que eram dobrados em todos os locais onde haviam um, nos natais, anos novos, marcarem paz, etc. E não toquei nos: apitos de navios, trens, buzinaço. Era muito sensibilizante.

Reparem a arte e a beleza da arquitetura da igreja abaixo! O latim de sua fachada: Os apóstolos de ferro parecem estarem presos, mais a beleza continua. Armas de fogo na cidade, podem dar queixa? Mais sinos podem.
A fachada da Imaculado Coração de Maria
















Fontes: Completa


Adaptado do Blog do Claudio Amorim (ATEU)


sábado, dezembro 08, 2012

21 DE DEZEMBRO DE 2012

Eclesiastes


Contém naquele livro considerações filosóficas do gênero do que hoje costumamos chamar de "pensamentos". Ensina que "tudo é vaidade" neste mundo e que não se pode encontrar a felicidade completa nas criaturas. Devemos portanto usá-las com moderação e com um firme pensamento no "Criador de Tudo"
Uma leitura superficial poderá dar a impressão de ceticismo por parte de Salomão...ops do "professor", mas uma leitura mais apurada e atenta nos revelará o que quisermos interpretar. Mais sempre com confiança em Deus.

1 Palavras do ...

Nada de novo no mundo ( O autor: Pouco se refere sobre a terra, mais muitas vezes debaixo do sol) Acho que é vício de linguagem...

4 Uma geração passa, e outra geração lhe sucede : Mas a terra(planeta) permanece sempre firme.
5 O sol nasce, e se põe, e torna ao lugar de de onde partiu: e renascendo aí, 6 faz o seu giro pelo meio-dia, e depois se dobra para o norte "para os cientistas" ou norte (destino) ou norte (norte). 

"Adoro esta leitura e recomendo, ECLESIASTES, me considero ateu mais adoro os desafios de interpretação. Respeito os religiosos, mais as vezes não os entendo"

Eclesiastes: Pseudônimo do autor é o mais provável.


FOTOS E VÍDEOS ILUSTRATIVOS


                                                      

                                                       
                                                     

Estamos entendidos?

Preste bem atenção! Aqui no Brasil, não importa como esteja com as pernas, tem que acreditar no governo, ou aciono o judiciário. Estamos entendidos? Isto aqui, você pode não acreditar, mais se trata de uma democracia. Participou da carne? Vai roer o osso.

                                                     
                                                                          
                                                                         

quinta-feira, dezembro 06, 2012

OSCAR NIEMEYER

Hoje às 17h54 - Atualizada hoje às 17h55
Começa despedida popular a Oscar Niemeyer

A previsão é que o velório aconteça até as 20h, mas a homenagem pode ser encerrada antes, se a família desejar. Oscar Niemeyer é a terceira pessoa a ser velada no Palácio do Planalto. Antes dele, apenas o ex-presidente Tancredo Neves e o ex-vice-presidente José Alencar tiveram a última despedida no local.

Bravo! Bravo! Bravoooooo!

                                                                               

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Cerca de 40% de 176 nações são menos corruptas que o Brasil segundo...




Reuters e Agência Estado

iG São Paulo | 05/12/2012 09:43:08

País ainda tem avaliação ruim em levantamento da Transparência Internacional com 176 nações; Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia são vistos como menos corruptos. Aqui

Como era em 2001 e 2002 Aqui


Dedicatória de amor de São Paulo aos nossos irmãos Mineiros.

Momento brasileiro requer a "ala esquerda" do PSDB eu recomendo o cavalheiro de ferro de nossos quadros "Geraldo pulso firme".

SECA NO NORDESTE

A seca provoca uma queda de 60% na produção diária de leite em Pernambuco, e faz os produtores abandonarem as fazendas para trabalhar como operários.
Pequenos pecuaristas com o destino determinado pela seca, vizinhos de sítio no município de Pedra, no agreste de Pernambuco, viviam da produção de leite. Tiveram que vender os animais e deixaram suas famílias pra buscar o sustento longe de casa. Vender animais? Compram-se outros em épocas propícias. Mas me pergunto: se os impostos não seriam  suficientes para que, nestes períodos o governo incentivasse o cultivo de manga, o caju, a jaca e a fruta-do-conde que se se adaptam bem a qualquer clima. Seria o suficiente para evitar o êxodo rural nestas épocas?  O mercado é fraco, ou o êxodo é mais comodo?
    
                                                                                      
          
                                                                                    



                                                                                                                                   

ISRAEL          

Água

Por causa da escassez de água na região, o país dedica intensos esforços no sentido de aproveitar ao máximo os recursos disponíveis e na procura de novas fontes de abastecimento. Na década dos 60, todas as fontes de água potável de Israel foram reunidas numa rede integrada, cuja principal artéria, o Conduto Nacional, traz água do norte e do centro do país ao sul semi-árido. Entre os projetos em desenvolvimento cujo objetivo é a ampliação do potencial hidráulico, podemos citar chuvas artificiais, reciclagem de águas de esgotos e dessalinização da água do mar.
  
                                                       
                                                   

domingo, dezembro 02, 2012

Construindo Fraternidade

Governadores reúnem bancadas para derrubada de veto à divisão de royalties

Farinha é pouca, meu pirão primeiro

EDUCAÇÃO

                                                                           

Bom! Quando era apenas música!


                                                                                       
Composição: Nelson Cavaquinho / José Ribeiro de Souza


Quem diz, não mente
Na mão de um fraco
Sempre morre um valente

Sou daquele tempo do Brancura
Que os fracos mandavam
Os fortes para a sepultura

Quando eu fui pra Mangueira
Noel dizia
Que o revolver veio
Pra acabar com a valentia


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