sexta-feira, julho 13, 2012

SAÚDE NO BRASIL? É NA BOLA DE CRISTAL

13/07/2012 09h09 - Atualizado em 13/07/2012 09h38

Jovem com 6 diagnósticos errados morreu de leptospirose, diz o laudo



Menino recebeu seis diagnósticos diferentes antes de morrer. Família deve entrar na justiça para cobrar as autoridades.

Fonte: G1 - Santos e Região.

DE CADA 10 CONSULTAS EM HOSPITAIS PÚBLICOS, 8 SÃO INEFICIENTES




3 de maio de 2012  Willian Ferraz – Grupo UN/Minas Gerais O SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil é motivo de orgulho para a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo a governante “este é o único sistema de saúde pública no mundo que contempla todo o país”. Porém, a eficiência deste sistema ainda é motivo de desconfiança. Dados jornalísticos levantados pelo Grupo UN mostram que de cada 10 consultas praticadas por médicos do SUS, 8 são ineficientes, ou seja incapazes de fazer um diagnóstico preciso do paciente e de resolver seu quadro clinico. O tempo determinado das consultas praticadas pelo SUS é o que favorece mais a ineficiência. De acordo com vários profissionais ouvidos pelo site, um atendimento de 3 a 7 minutos é ineficaz para diagnosticar o que um paciente tem, sobretudo porque, em muitos casos, eles não tem nada, apenas a necessidade de falar com um médico. 


Sendo assim, uma consulta praticada por profissionais do SUS, que hoje, nas grandes cidades, gira em torno de 5 minutos não cumpre seu papel como deveria, que é de fazer um diagnóstico preciso do paciente. A culpa das consultas rápidas nos postos de saúde não é dos médicos e enfermeiros e sim do próprio sistema que obriga estes profissionais a delimitarem o tempo médio das consultas em menos de 7 minutos. Essa atitude visa diminuir o número de pacientes em filas, mas mesmo assim, a situação parece caminhar no sentido contrário, pois nos grandes centros é cada vez maior as filas de pacientes a espera de atendimento médico. 


Outro fator crucial para o péssimo atendimento prestado pelo SUS é o tempo de espera pelos exames clínicos, que geralmente duram até 6 meses, podendo passar de 1 a 2 anos. Mais uma vez, os profissionais ouvidos pelo Grupo UN, dizem que a espera por um exame, de sangue que é o mais simples deles, não poderia passar de 30 dias, para que médico e paciente pudessem dar prosseguimento no tratamento sem maiores prejuízos a saúde do doente

_________________________________________________________________________________
Eu vou além de Willian Ferraz,  no Brasil quando se pensa em saúde vem logo a mente um médico, um posto de atendimento e hospitais. Para este humilde blogueiro um médico sem centros de diagnósticos e profissionais de analises clínicas, equipamentos para exames,  etc. Que me perdoe a classe médica que não tem culpa, mais tem a semelhança de tratar a doença em centros espíritas, ciganos e astrólogos com o mesmo respeito que tenho aos médicos a estes últimos profissionais citados.  Só acho que, como diz a música: "Cada um no seu quadrado."
O descaso com a saúde pública no país leva o paciente a temer mais o atendimento do que a própria doença em si.
Eu pergunto aos leitores, quantos centros de diagnóstico existe em seu município? Ta aí um assunto a pensar quando digitar o número do seu candidato na urna eletrônica.


Curandeirismo


        Art. 284 - Exercer o curandeirismo:

        I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância;
        II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
        III - fazendo diagnósticos:
        Pena - detenção, de seis meses a dois anos.



Ao governo que tanto idolatra a declaração universal dos direitos humanos, um recado:  


Constituição de 1988

Seção II

DA SAÚDE

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.



DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 


Artigo XXV


        

1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.    
        
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

BLOG DO CLAUDIO AMORIM Headline Animator