sexta-feira, novembro 30, 2012

Doze Homens E uma Sentença. "Filme"?

Sinopse

Um jovem porto-riquenho é acusado de ter matado o próprio pai e vai a julgamento. Doze jurados se reúnem para decidir a sentença, com a orientação de que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze dos jurados, cada um com sua convicção, votam pela condenação. O jurado número 8, o sr. Davis, é o único que acredita na inocência do jovem e, enquanto tenta convencer os outros a repensarem a sentença, traços de personalidade de cada um dos jurados vão sendo revelados.

12 Angry Men (br: Doze Homens e uma Sentença — pt: Doze Homens em Fúria) é um filme estadunidense de 1957, do gênero drama, dirigido por Sidney Lumet. Uma das principais características da obra é a prevalência de apenas uma locação, a sala onde os jurados decidem o destino do réu. Há apenas dois outros breves cenários: uma rápida cena, no início do filme, mostrando a corte de julgamentos, e a cena final, em que o personagem de Henry Fonda deixa o Tribunal.







12 Angry Men(12 homens e uma sentença) -parte 4





José Luiz Datena

 José Luiz Datena 


Um dia após negociar ao vivo com um sequestrador no programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, o apresentador José Luiz Datena mostrou, nesta quinta-feira, a repercussão internacional do caso pela rede americana CNN. Uma reportagem descreveu como a emissora dos Estados Unidos noticiou a negociação. Ao explicar o fato, o jornalista da CNN especializado em América Latina lembrou que, após o desfecho com a libertação da mãe e da irmã do sequestrador, o apresentador disse que se arrependeu de ter negociado. O âncora questionou por que Datena se arrependeu se os reféns foram libertados e a audiência do programa deve ter aumentado. "O que ele (Datena) disse é que esse não é o papel do jornalista", respondeu o repórter.
(Fonte:PortalTerra)


Não se preocupe “Datena”, não é a função de um repórter. Mas quem negociou com o “emocionalmente inseguro, e potencialmente homicida”, foi o cidadão casado com a mesma esposa há mais de três décadas com cinco filhos, dois dos quais frutos de um relacionamento extraconjugal, durante um período de três anos em que esteve separado da mulher (um dos filhos desse período é a modelo Letícia Wiermann). (Parabéns pela Letícia) “HUMOR É BOM” mais não deixa de ser realidade o talento e a beleza. Um Jornalista que teve problemas de saúde ao longo da vida, parte em razão da ingestão imoderada de álcool na juventude. Retirou metade do pâncreas e extraiu o baço, além de ter ainda feito uma cirurgia na garganta em 2012. Um Apresentador que convive ainda com um diabete, que o tornou dependente de injeções de insulina. Portanto “Bravo” ! Não fugiu da pesada e responsável missão de tentar e ser bem sucedido na missão.
                                                  
                                                     
                                                           

quinta-feira, novembro 29, 2012

Joelmir Beting

A morte de um jornalista que honrou sua profissão e sua família sempre merece uma homenagem "BRAVO"

Joelmir Beting e sua mulher, em NY.
(Foto: Alcyr N. da Silva/Folhapress)
                                                   1937 †   2012 *  Não, não é engano!                                 

Não, nada de nada.



NON, JE NE REGRETTE RIEN

Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado! (2)

Com minhas lembranças
Acendi o fogo (3)
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!

Varridos os amores
E todos os seus "tremolos" (4)
Varridos para sempre
Recomeço do zero.

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!

Categoria:
Sem fins lucrativos/ativismo

Licença:
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Diga sim a comissão da verdade desintencionada, queremos história e punição aos semelhantes de ambas as partes criminosas.

quinta-feira, novembro 08, 2012

Inri Cristo & CIA

Os caminhos percorridos por José Gentileza 

No dia 11 de abril de 1917 nasce em Cafelândia, cidade do interior paulista, José Datrino, segundo filho do casal Paulo Datrino e Maria Pim. Juntamente com seus dez irmãos, José Datrino teve uma infância regada a muito trabalho, onde lidava diretamente com a terra e com os animais. Para ajudar a família, puxava carroça
vendendo lenha nas proximidades. Desde cedo aprendeu a amar, respeitar e agradecer à natureza pela sua bondade.


Segundo Leonardo Guelman, "o campo ensinou também José a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, Gentileza se dizia .amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento"

Desde sua infância José Datrino era possuidor de um comportamento atípico. Por volta dos doze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, onde acreditava que um dia, depois de constituir família, filhos e bens, deixaria tudo em prol de sua missão. Este comportamento causou preocupação em seus pais, que chegaram a suspeitar que o filho sofria de algum tipo de loucura, chegando a buscar ajuda em curandeiros espíritas.

Aos vinte anos de idade, enquanto sua família passa a residir na cidade de Mirandópolis, também interior de São Paulo, José Datrino deixa a terra natal sem avisar seus familiares e segue seu destino rumo ao Rio de Janeiro. Assim que soube do sumiço do filho, Paulo Datrino tentou seguir seus passos, indo parar em São Paulo, porém sem êxito. Baseado no histórico místico do filho, seus pais chegaram a pensar que ele teria sido levado pro algum guia espiritual. Somente quatro anos depois José Datrino, então residindo no Rio de Janeiro, entra em contato com a família.

Casou-se com Emi Câmara com quem teve cinco filhos. Começou um pequeno empreendimento na área de transportes, onde fazia fretes para o sustento da família. Aos poucos, o negócio foi crescendo até se tornar uma transportadora de cargas sediada no centro da cidade.

José Datrino concretiza assim, parte de suas premonições de criança. Possuía esposa, filhos e bens. Neste contexto ocorre a transformação em sua vida. Segundo relatos de sua filha Maria Alice a Leonardo Guelman, certa noite viu seu pai atormentado e logo em seguida dirigiu-se ao quintal de sua casa, onde cobriu o corpo todo com lama, remetendo à sua origem, e libertou os pássaros e galinhas num ato de protesto em favor da liberdade

Incompreendido por seus familiares e tido como louco por muitos, Gentileza chegou a ser internado várias vezes em clínicas psiquiátricas, de onde fugiu várias vezes, sempre retornando às ruas para levar sua mensagem de paz. Certa ocasião em que se encontrava internado na Casa de Saúde Dr. Eiras, o próprio Dr. Eiras entregou à sua família um atestado de sanidade mental alegando que o paciente José Datrino não era maluco, e sim diferente.


E isto não era motivo para mantê-lo internado. Segundo relatos de enfermeiros e pacientes da clínica, todos ficavam ao redor do Profeta ouvindo suas palavras e sendo .curados. por ele. Assim, o Profeta volta a circular nos mais diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro, tornando-se um personagem conhecido por todos.

Em Campo Grande, um dos jornais estampa a manchete: "Que mal fez este homem?" E, em resposta a esta pergunta que a muitos incomodava, Gentileza cria uma frase singular: .quem é mais inteligente, "o livro ou a sabedoria?", frase esta que, posteriormente no ano de 2000, a cantora e compositora Marisa Monte insere em uma de suas gravações.

As relações existentes entre o Profeta Gentileza e o circo se estabelecem sob diversos prismas. Muitos ainda acreditam que o motivo que o levou a abandonar seus bens e profetizar pelo mundo foi o fato de ele ter perdido toda a sua família no incêndio. Uma vez enraizado no imaginário coletivo torna-se difícil tarefa desmistificar esta relação. Mas, apesar das inverdades contidas nesta história folclorizada, o episódio do circo instaurou um novo sentido em sua vida. Gentileza "interpretou a queima do circo como uma metáfora da queima do mundo (...) pelo capeta-capital, que vende tudo, destrói tudo, destruindo a própria humanidade"


Maria José Oliveira
Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
Universidade Estácio de Sá

Para este saudoso "palhaço" a alegria não era o ver o circo pegar fogo, e sim a paz o amor e a "reciclagem energética"


                                                                                  
                                                                                  
                                                                                 
                                                                                   



terça-feira, novembro 06, 2012

TRIBUNAL VERMELHO, DELAÇÃO, DESAPARECIDOS

Uma sorocabana na ANL

Em dezembro de 36, logo após a tentativa de insurreição liderada por Prestes, a polícia de Vargas prendeu, no Rio de Janeiro, o secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro, o baiano Antônio Maciel Bonfim, 31 anos, conhecido como Miranda. Junto com ele foi presa sua companheira, a sorocabana Elvira Cupelo Colônio, a Garota, de 20 anos. Ao ser pega, Elvira disse aos policiais que viajara à pé os 480 quilômetros que separam Sorocaba-SP do Rio de Janeiro, onde foi empregada doméstica até conhecer Miranda, se apaixonar por ele, passar a militar no Partido Comunista e viver na clandestinidade. Na prisão, Elvira se tornou uma personagem controvertida. Era vista como louca por uns e como traidora por outros. Mas o fato é que ela delatou friamente e ajudou a identificar diversos militantes da ALN. Elvira chegava a entregar informações sobre o partido à polícia soltando sonoras gargalhadas e sem se intimidar com a presença de outros presos políticos. Em poucos meses, a Garota foi libertada e novamente detida pela polícia diversas vezes. A cada volta sua à prisão, novos dirigentes do partido caiam em seguida nas mãos dos policiais. Ciente desses fatos, o PCB abriu um "inquérito" sobre o assunto, concluindo que a sorocabana de fato colaborava com os agentes de Vargas. A sentença de Elvira: a morte. Em uma de suas saídas do presídio, ela foi capturada pelo partido e, duas semanas depois, em fevereiro de 1937, foi executada. Ao saber da morte da mulher, Antônio Maciel Bonfim, que também vinha delatando ex-companheiros, passou a intensificar sua colaboração com a polícia.

http://www.smetal.org.br/smetal/website/sindicato/Historia/cronologia-sindical,20100412141341_K_610.aspx


                                                     

Elza Fernandes, codinome de Elvira Cupello Calônio, nascida em Sorocaba, era namorada de Antonio Maciel Bonfim, o Miranda, líder do PCB ao tempo da revolução comunista de 1935. Diante do fracasso da rebelião e suspeitando que Elza, que tinha apenas 16 anos, tivesse traído o movimento, Luiz Carlos Prestes manda matá-la, o que ocorre em começos de 1936. O assunto foi tabu no PCB, sendo objeto de livro, intitulado Elza, a garota, do jornalista Sérgio Rodrigues, publicado em 2009 pela editora Nova Fronteira. Segundo o autor do livro, em especial graças a depoimentos da ex-militante do PCB Sara Becker, que tinha a mesma idade que a moça, Elza ou Elvira era semi-analfabeta e não tinha noção do que era o partido ou a sua rebelião. No dia 20 de fevereiro de 1936, ela foi estrangulada com um fio de varal por Francisco Natividade Lira (Cabeção ou Lira Cabeção). Numa carta citada por Sérgio Rodrigues, Prestes ordena, poucos dias antes, sua eliminação.


segunda-feira, novembro 05, 2012

Campo de concentração feminino de Ravensbrück

(1939-1945)


Em Ravensbrück, uma aldeia da Prússia perto Fürstenberg, o SS construiu em 1939 um campo de concentração de mulheres (resort (sic) de saúde historicamente pertencia a Mecklenburg), o mais extenso de toda a Alemanha. Na primavera de 1939 vieram os primeiros prisioneiros do campo de concentração Ravensbrück, transferidos do campo Lichtenburg.

Abril 1941 um campo de concentração de homens foi anexado, que também ficou sob o controle das autoridades no comando do campo feminino. Em Junho de 1942, próximo de Ravensbrück, foi também anexado o "Campo de Segurança Preventiva Juvenil Uckermark" (custódia “protetora”) para a detenção de adolescentes e meninas.

O campo feminino foi continuamente ampliado até 1945.
Dentro do campo formou-se uma indústria de fundo de quintal, ou seja, uma área que incluía o centro de trabalho estritamente feminino. Na área ao lado do campo, a empresa Siemens & Halske construiu 20 oficinas industriais onde presos, no verão de 1942, deram inicio ao trabalho de cárcere. Com a continuação da guerra foram construídos 40 galpões, espalhados por todo o Reich Alemão para trabalhos dos prisioneiros de Ravensbrück.

Entre 1939 e 1945 foram registrados prisioneiros: 132.000 mulheres e crianças, 20.000 homens e 1.000 adolescentes e meninas. Foram mais de 40 nacionalidades diferentes. Entre eles Judeus, Negros, Roma y Sinti (Ciganos Armênios). Dezenas de milhares foram mortos, morreram de fome, doenças ou devido a experiências médicas.

Em 1944 o SS deram inicio as câmaras de gás provisórias no campo de concentração em uma cabana ao lado do crematório, asfixiou entre janeiro e abril de 1945 entre 5.000 a 6.000 prisioneiros. Pouco antes do final da guerra, a Cruz Vermelha Internacional, a Sueca e a Dinamarquesa atuaram na evazão de cerca de 7.500 detidos, deixando-os em segurança na Suíça e na França.

Seguindo ordem de evacuação de Heinrich Luitpold Himmler, o comandante do campo, Fritz Suhren forçou mais de 20 mil prisioneiros que permaneceram no acampamento a marchar na direção noroeste. Em 30 de Abril de 1945, o Exército Vermelho libertou do campo de Ravensbrück os 2000 últimos prisioneiros que se encontravam doentes.

No entanto, para a maioria das mulheres, homens e crianças, a libertação não significou o fim do sofrimento. Muitos deles morreram nas semanas seguintes, ou mesmo meses e anos posteriores. Os sobreviventes continuaram a sofrer ainda por décadas.

O "Memorial Nacional Ravensbrück" foi inaugurado em 12 de setembro de 1959. É um dos três memoriais nacionais na extinta RDA. Na sua concepção os arquitetos do chamado "Buchenwald coletivo” englobado no projeto e também uma parte da estrutura do Campo localizado fora das cercas. Esta parte inclui o crematório, a prisão (Zellenbau) e muros de 4 metros de altura. Em uma vala comum, escavada em 1959 a oeste da cerca do campo, foram enterrados os restos mortais de presos anteriormente enterrados em valas comuns diferentes. O ponto central da estrutura é a escultura de bronze Mulher por Will Lammert  "Tragende"  (literalmente: "aquela que conduz"), que se tornou o símbolo da “Ravensbrück National Memorial”.  Exceto a área do memorial às margens do Lago Schwedt, o resto do campo foi usado, a partir de maio de 1945 até janeiro de 1994, pelo exército soviético CSI para fins militares.

Em 1959/1960 nasceu na antiga prisão o primeiro museu. Os sobreviventes de diferentes países doaram seus objetos, desenhos e documentos do período de sua prisão. No início dos anos oitenta a direção do memorial deu inicio a "Exposição das Nações" na instalação "ex-prisão”. O evento permitiu a cada país a utilizar o espaço dependendo de suas necessidades. No andar de cima foram criadas 17 salas dos memoriais nacionais.

O "Kommandantur" sala anteriormente do SS, usado pelos militares soviéticos até 1977, foi equipada e a partir de 1984 passou a chamar-se "Museu Resistência Anti-Fascista ", que tornou-se a principal exposição e memorial permanente.


Der Mensch geht an korruption sterben 
(La Femme qui porte)
                                                                                 
                                           

 Heinrich Luitpold Himmler EXEMPLAR DA RAÇA ARIANA PURA (sic) lampe
                                                    

CONSPIRAÇÃO EM BELO MONTE

O atentado ao presidente Prudente de Morais foi um mês após o dramático e trágico episódio da Guerra dos Canudos. O envolvimento aludido às próprias instituições, prende mais as implicações causadas pelos seus desdobramentos do que a própria intenção. O movimento liderado pelo “profeta” Antônio Conselheiro em torno do arraial dos Canudos ou cidadela de Belo Monte, não teve em seus primórdios objetivos contestadores a ordem republicana.

A radicalização do conflito deve-se a inabilidade política do poder local. O que acabou contagiando as autoridades federais. Com isso os fundados temores da população submetidas ao autoritarismo local acabaram por voltar-se ao regime republicano que implantou um federalismo às avessas.

Da mesma forma é possível se dizer do atentado o cais Pharoux próximo ao arsenal de guerra, praça XV, de 5 de novembro pelo anspeçada (patente subalterna que na época situava-se abaixo de sargento, cabo atualmente) Marcelino Bispo. Atitude aparentemente impensada, movida pelo proselitismo de Diocleciano Martyr, editor do jornal panfletário “O JACOBINO” segundo declarou o próprio Bispo. O atentado, perpetrado por um militar atingindo mortalmente outro militar de alta patente, o ministro da guerra General Carlos Bittencourt, gerou uma onda de repúdio que surpreendeu até mesmo o próprio governo de Prudente, tal a indignação que se abateu sobre a capital do País. (ainda era forte o poder de indignação na época) (pesquisem as facções PRF e PRP)

                                                      


domingo, novembro 04, 2012

EXEMPLOS, CRIMINALIDADE E VIOLÊNCIA

A educação, por si só, não é a solução para criminalidade. A religião, por si só, não é solução para criminalidade. O conjunto de assistência social, por si só, não é solução para criminalidade.

A cultura de um povo, os costumes estão enraizados em exemplos. Como posso dizer aos meus filhos e netos controlarem sua agressividade, se eles presenciarem ou encontrarem vestígios de descontrole emocional de pais, avós e ícones da sociedade?

O primeiro delito de todos os seres humanos é a extorsão indireta e estelionato mas não poderia ser doloso, e culposo, seria um paradoxo, a rigor nascemos inocentes, não creio no pecado original. Depois vem a agressão verbal (art. 138 do Código Penal), como difamação (art. 139 do CP) ou como injúria (art. 140 do CP). Nesta época somos imputáveis juridicamente, não moralmente. Lesão corporal art. 129. Quem nunca praticou na infância, ou qualquer época de sua existência? Eu fui réu e vítima, na infância. (inferno)

O furto simples é o próximo passo! Quem nunca furtou? Eu lembro de pegar um bambu, abrir ao meio e com a metade de um pregador de roupas, arregaçá-lo a largura de uma maçã com um barbante, ir a quitanda da “dona Beta” uma lusitana trabalhadora, que Deus o tenha, o resto os leitores podem imaginar. Eu qualifiquei o furto, devido ao artefato.

Minha mãe ao perceber que não pedi o dinheiro, e ter consciência de não pedir nada a estranhos, uma maçã para comer após o almoço? (falhou a memória) Pegou o dinheiro de meu lanche da escola e fez eu pagar a maçã explicando a “compra” em detalhes, não foi agradável! Lição 1: não é “bacana” lesar o próximo, não importa a causa. Mas ainda viriam mais lições.

À noite, meu pai chegou do serviço e minha mãe compartilhou o meu secreto delito. Meu pai calmo, deu um breve sorriso e guardou o artefato usado para o delito e foi dormir. No domingo seguinte era seu dia de folga, acordou junto comigo no meu horário de praia, e disse para que esperasse que tinha uma pequena tarefa antes de ir a praia. Pegou o artefato do delito que tinha guardado e fomos à esquina das ruas Baptista Pereira com Luiz Gama, em Santos-SP ano 1963, e limpei escorredor pluvial de vias “boca de lobo” por ser suja e fedida, com o meu artefato. Lição 2 : Papai gostou da criatividade mais tinha outras idéias para o uso. (Chato)

Mais tudo isso não chega “aos pés” do que a sociedade pôde incluir na cultura de maus exemplos do ano de 1.500  aos dias atuais. O que me levou a meditação e redigir o texto, é a carta a punho desta matéria. Aqui
                                                    
Поради липсата на добър пример
                                                    

                                                                                                                         

sexta-feira, novembro 02, 2012

Assassinos, tiros, guerra, barbárie, covardia e Fukuhara.

Houve um tempo em que o instinto do animal doméstico falhava com o estampido de um tiro, a caça depois do advento da pólvora e seu meio mal empregado como qualquer produto químico, passou de necessidade a esporte e desenvolveu, não como deveria, uma selvageria nos animais silvestres. O instinto e racionalidade, são coisas bastante diferenciadas e sobrou aos animais apenas o instinto aos humanos ..."deixa pra lá."
O que eu queria contar é a história do meu cãozinho "Swing", na minha época de criança era apenas um ritmo musical dançante. (um estilo de jazz Estados Unidos da década de 30).
Morava em uma casa antiga, alugada, imensa de quintal a área construída: cinco quartos, sala, cozinha, e banheiro. Antigamente, quem não tinha casa própria e não podia pagar um aluguel, não invadia terrenos e montava barracos, era pobreza também, mais alugava uma residência com vários cômodos e praticava sobre-locação. Faltava um pouco de privacidade, mais sobrava compreensão e grandes amizades (sub-cooperativa habitacional). (década de 60)

Certo dia acordei na madrugada com um verdadeiro inferno: latidos, tiro e ganidos. Assustado, contrariando  a mídia ainda vivem pessoas que sabem que era raro na época tiros, meu pai levantou e quando não mais ouviu tiros abriu a porta cuidadosamente e deparou com meu querido cãozinho (raça collie), o Swing, baleado na perna e ganindo. Levamos ao veterinário e ele ainda viveu uns três anos, mais tarde o ferimento a bala virou câncer e ele faleceu. Como podem ver o instinto é perigoso, ao escutar o primeiro estampido poderia correr, mais continuou a atacar um elemento estranho ao convívio e foi alvejado.
FOTO ILUSTRATIVA
                                                 

Hoje, estava lendo a notícia do "Duque" o cão com o instinto atualizado do Sgt°. Fukuhara. O que restou de bom no ato covarde e bárbaro da execução do Sgt° Fukuhara. Parabéns "Duque" que viva por muitos anos. Seu instinto atualizado te salvou, você perdeu seu dono! Quanto aos covardes executores do seu dono, correram muito mais rápido do que um cão doméstico, mais as câmeras de segurança são mais rápidas do que a covardia. Tenho certeza que serão pegos, e pagarão a divida com a justiça dos homens. A divina, possuem as "câmeras" com a justiça incluída.


quinta-feira, novembro 01, 2012

Deportação de Olga Benário

Assinado o decreto, na pasta da Justiça, expulsando do território nacional, por se ter constituído em elemento nocivo aos interesses do país e perigosa à ordem pública, a alemã Maria Bergner Vilar, que também usa os nomes de Frieda Wolf Beherand, Olga Bergner, Olga Benario, Olga Meirelles, Maria Prestes e Ema Kruger. Maria Bergner é a companheira de Luis Carlos Prestes, com este detida pela polícia, quando se achavam escondidos à rua Honório, em Cachambi, no Méier.

Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil

Data   29 de Agosto de 1936

Presidente Getúlio Dornelles Vargas


                                                        


Olga Benário, de nacionalidade alemã, militante comunista, judia e grávida de 7 meses foi expulsa do Brasil, em setembro de 1936. Ela havia sido presa juntamente com Luis Carlos Prestes, seu companheiro, e outros participantes da chamada "intentona comunista", permanecendo, desde então, no cárcere da Casa de Detenção da Rua Frei Caneca, no centro da Capital Federal. Naquela época, a Europa vivia o avanço do nazifascismo e, no Brasil, a disseminação do clima anti-comunista e anti-semita concorreu para a intensificação dos casos de deportação de estrangeiros considerados indesejáveis pelo governo Vargas. Eurico Bellens Porto, delegado policial que Filinto Müller encarregara de indiciar os rebelados de 1935, diante da imposiibilidade legal de punir uma estrangeira, optou pela deportação de Olga, que, na prática, equivalia a
entregá-la à GESTAPO, a temível polícia política da Alemanha hitlerista. Determinada a expulsão pelo Ministro da Justiça, Vicente Rao, o advogado de Olga, Heitor Lima, tentou obter um habeas corpus para a sua cliente junto à Corte Suprema. Mas o pedido foi recusado, por unanimidade. 


O julgamento de Olga foi feito segundo os termos formais da ordem constitucional definida pela constituição federal, atendendo a um pedido de extradição do governo nazista. Nos termos da constituição em vigor, o julgamento era legal. O advogado de defesa de Olga pediu um indulto (Habeas Corpus), argumentando que a extradição era ilegal pois Olga estava grávida e sua extradição significaria colocar o filho de um brasileiro sob o poder de um governo estrangeiro. Havia também o aspecto humanitário da permanência dela no país: não obstante os campos de concentração nazistas, à época, não funcionarem como aparatos de extermínio, era de conhecimento público que eram centros de detenção extrajudicial onde os internos eram tratados com intensa crueldade.

MORAIS, Fernando. Ele ou Ela

                                                   

Olga Benário Prestes foi uma militante do partido comunista

Nasceu em 1908 Munique, em uma família judia. Seu pai, Leo Benario, era um advogado social-democrata, e sua mãe, Eugenie Guthmann, era um membro da alta sociedade bávara, mesma região do Papa Bento XVI. Em 1923, com com 15 anos, ingressa na Juventude Comunista Internacional. Em 1928 ajudou a organizar a fuga do companheiro e amante Otto Braun de Moabit (Centro de detenção Berlim). Foi para a Tchecoslováquia, de lá, se uniu a Braun. 

Em Moscou Olga Benário visitou a Internacional Lenin Escola , em seguida, trabalhou como instrutora da Juventude Comunista Internacional do Comintern Na Ucrânia, ela conheceu Perícia em equitação e, posteriormente, pára-quedismo e vôo. Em 1931, ela se separou de Otto Braun, que amava outra mulher, e foi para uma missão como "Eva Kruger" para Paris. Presa e liberada, ela foi para a Bélgica, Inglaterra, onde foi presa novamente. O MI5 enviou suas impressões digitais para a polícia de Munique, que comparando encontraram sua identidade.

Otto Braun (28 de Setembro de 1900, Ismaning , Alta Baviera - 15 de Agosto de 1974, Varna ) foi um alemão comunista com uma carreira longa e variada.
Seu papel mais importante foi como uma agente da COMINTERN enviado para a China , em 1934, para assessorar o Partido Comunista da China (PCC) em estratégia militar durante a guerra civil chinesa . Na época Braun adotou um nome chinês, Li De ( chinês : 李德 ; pinyin : Lǐ Dé , Li o alemão ), que foi apenas muitos anos depois que Otto Braun e "Li De" veio a ser conhecido como um e mesma pessoa. Braun retornou à União Soviética, em 1939, e viveu uma vida pacífica na Alemanha Oriental após a Segunda Guerra Mundial. Ele morreu aos 73 anos em 1974. Aqui

                                                                               



Olga depois de sua estadia na Grã-Bretanha, onde foi detida,
participou de um curso na Academia Militar Zhukovsky, algo que a levou a ser cobrada nas histórias da direita de ser uma agente da inteligência militar soviética. Seja como for, devido a seu treinamento militar, em 1934 ela foi encarregada de ajudar o retorno ao Brasil de Luís Carlos Prestes, e foi-lhe atribuída a função de guarda-costas. A fim de cumprir essa missão, documentos falsos foram criados afirmando que eles eram casados. No momento em que chegou ao Rio de Janeiro em 1935, a farsa tornou-se uma realidade, o casal havia se apaixonado. No Rio de Janeiro, ela conheceu Elise e Arthur Ewert e sete revolucionários da antiga União Soviética.

A lenda é maravilhosa mais Olga morreu aos 80 e tantos anos Aqui  Ou a primeira é verdadeira? Tantos nomes, tantos mistérios.
                                 
Quem é Olga em 1926?
                                       
 IMORTALIZADA
                                                    IMORTALIZADA

Olga Benário em fevereiro de 1938, foi para o campo de concentração Lichtenburg onde encontrou novamente com Elisabeth Saborowski Ewert. Em 1939, ela foi transferida para o campo de concentração de Ravensbrück e gazeada em 23 de abril de 1942 em Bernburg. code-named "14f13"(Die Aktion)

Sua mãe morreu em 1943, no campo de concentração de Theresienstadt. Seu irmão Otto Benário em 28 de Setembro de 1944 em Auschwitz assassinado. 

                                                
                                                    

O que é persecução penal?

O procedimento criminal brasileiro engloba duas fases: a investigação criminal e o processo penal.

A investigação criminal é um procedimento preliminar, de caráter administrativo, que busca reunir provas capazes de formar o juízo do representante ministerial acerca da existência de justa causa para o início da ação penal.

O processo penal é o procedimento principal, de caráter jurisdicional, que termina com um procedimento judicial que resolve se o cidadão acusado deverá ser condenado ou absolvido.

Ao conjunto dessas duas fases, dá-se o nome de persecução penal.


Pode o juiz condenar alguém sem que a materialidade do delito esteja devidamente demonstrada pela prova dos autos? Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em se tratando do delito do art. 14 (associação para tráfico) da Lei 6.368/76, isto é perfeitamente possível, porque não se trata de crime que deixa vestígios. "associação para corrupção, não? A lei mudou mais os juristas são os mesmos."


ANSEIOS MIDIÁTICOS
Lei cria problemas ao definir organização criminosa

                                        "O Estado não pode ficar no banco dos réus das considerações da sua sociedade, do seu povo, que espera e aguarda, não qualquer resposta, mas uma resposta verdadeiramente racional, que ponha, de um lado, o processo legislativo no caminho de instrumento fundamental da democracia participativa, com transparência, segurança e equilíbrio, de modo a vermos novamente na lei, não palavra vazia, mas luz cívica, única capaz de impedir ou de determinar nosso comportamento, e, de outro lado, que ponha o assunto da judicialização/ativismo dentro do seu real campo, no campo das discussões da Ciência do Direito.
De fato, o que estamos a observar é uma desconfiança generalizada do povo nos órgãos do Estado, em todos eles. Nada mais propício às fogueiras das revoluções mal conduzidas ou ao aparecimento de profetas ditatoriais. O Estado precisa sair do banco dos réus. E nós ficaríamos extremamente honrados e satisfeitos se, no tablado, o devido processo legislativo fosse chamado a realizar uma de suas necessárias defesas."

Sebastião Gilberto Mota Tavares é procurador da Fazenda Nacional, mestre em Direito pela UF-PE, escritor e assessor jurídico na Câmara dos Deputados. (Consultor Jurídico 29 de maio de 2011)
          
                                                  

Os Três Leões

Numa floresta havia três leões. Um dia, o macaco, representante eleito dos animais, fez uma reunião com toda a bicharada e disse: - “ Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma duvida no ar; existem três leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem?" Os três leões souberam da reunião e comentaram entre si; “ É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter três reis, precisamos de saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir?” Essa era a grande questão; lutar entre si, eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais reuniram-se para discutir uma solução para o caso, até que, mais tarde, tiveram uma ideia excelente. O macaco encontrou-se com os três felinos e contou o que eles decidiram; “Bem, senhores leões, encontramos uma solução para o problema. A solução está na Montanha Difícil.”
“Montanha Difícil?! Como assim?!”
“É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês os três devem escalar a Montanha Difícil. Aquele que atingir o pico primeiro lugar será consagrado o rei.”
Naquela imensa floresta, a Montanha Difícil era a mais alta entre todas, o desafio foi aceite. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir à grande escalada.
O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
Os animais estavam curiosos e impacientes. Afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados? Foi nesse momento que uma águia sabia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra; “Eu sei quem deve ser o rei!!!!...” Todos os animais fizeram um silencio de grande expectativa.
“A senhora sabe, mas como?” Todos gritaram para a águia.
“É simples,” confessou a sabia águia, “Eu estava a voar entre eles, e quando eles voltaram derrotados para o vale, eu escutei que cada um deles disse para a montanha.
“O primeiro leão disse; Montanha, tu venceste-me!”
O segundo leão disse “ Montanha, tu venceste-me!”
O terceiro leão disse “Montanha, tu venceste-me, por enquanto! Mas, tu montanha, já atingiste o teu tamanho final, e eu ainda estou a crescer."
“A diferença…”, completou a águia “ …é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e o que pensa assim é maior do que o seu problema; é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.”
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre reis.
                                                      
                                                  

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