segunda-feira, novembro 05, 2012

Campo de concentração feminino de Ravensbrück

(1939-1945)


Em Ravensbrück, uma aldeia da Prússia perto Fürstenberg, o SS construiu em 1939 um campo de concentração de mulheres (resort (sic) de saúde historicamente pertencia a Mecklenburg), o mais extenso de toda a Alemanha. Na primavera de 1939 vieram os primeiros prisioneiros do campo de concentração Ravensbrück, transferidos do campo Lichtenburg.

Abril 1941 um campo de concentração de homens foi anexado, que também ficou sob o controle das autoridades no comando do campo feminino. Em Junho de 1942, próximo de Ravensbrück, foi também anexado o "Campo de Segurança Preventiva Juvenil Uckermark" (custódia “protetora”) para a detenção de adolescentes e meninas.

O campo feminino foi continuamente ampliado até 1945.
Dentro do campo formou-se uma indústria de fundo de quintal, ou seja, uma área que incluía o centro de trabalho estritamente feminino. Na área ao lado do campo, a empresa Siemens & Halske construiu 20 oficinas industriais onde presos, no verão de 1942, deram inicio ao trabalho de cárcere. Com a continuação da guerra foram construídos 40 galpões, espalhados por todo o Reich Alemão para trabalhos dos prisioneiros de Ravensbrück.

Entre 1939 e 1945 foram registrados prisioneiros: 132.000 mulheres e crianças, 20.000 homens e 1.000 adolescentes e meninas. Foram mais de 40 nacionalidades diferentes. Entre eles Judeus, Negros, Roma y Sinti (Ciganos Armênios). Dezenas de milhares foram mortos, morreram de fome, doenças ou devido a experiências médicas.

Em 1944 o SS deram inicio as câmaras de gás provisórias no campo de concentração em uma cabana ao lado do crematório, asfixiou entre janeiro e abril de 1945 entre 5.000 a 6.000 prisioneiros. Pouco antes do final da guerra, a Cruz Vermelha Internacional, a Sueca e a Dinamarquesa atuaram na evazão de cerca de 7.500 detidos, deixando-os em segurança na Suíça e na França.

Seguindo ordem de evacuação de Heinrich Luitpold Himmler, o comandante do campo, Fritz Suhren forçou mais de 20 mil prisioneiros que permaneceram no acampamento a marchar na direção noroeste. Em 30 de Abril de 1945, o Exército Vermelho libertou do campo de Ravensbrück os 2000 últimos prisioneiros que se encontravam doentes.

No entanto, para a maioria das mulheres, homens e crianças, a libertação não significou o fim do sofrimento. Muitos deles morreram nas semanas seguintes, ou mesmo meses e anos posteriores. Os sobreviventes continuaram a sofrer ainda por décadas.

O "Memorial Nacional Ravensbrück" foi inaugurado em 12 de setembro de 1959. É um dos três memoriais nacionais na extinta RDA. Na sua concepção os arquitetos do chamado "Buchenwald coletivo” englobado no projeto e também uma parte da estrutura do Campo localizado fora das cercas. Esta parte inclui o crematório, a prisão (Zellenbau) e muros de 4 metros de altura. Em uma vala comum, escavada em 1959 a oeste da cerca do campo, foram enterrados os restos mortais de presos anteriormente enterrados em valas comuns diferentes. O ponto central da estrutura é a escultura de bronze Mulher por Will Lammert  "Tragende"  (literalmente: "aquela que conduz"), que se tornou o símbolo da “Ravensbrück National Memorial”.  Exceto a área do memorial às margens do Lago Schwedt, o resto do campo foi usado, a partir de maio de 1945 até janeiro de 1994, pelo exército soviético CSI para fins militares.

Em 1959/1960 nasceu na antiga prisão o primeiro museu. Os sobreviventes de diferentes países doaram seus objetos, desenhos e documentos do período de sua prisão. No início dos anos oitenta a direção do memorial deu inicio a "Exposição das Nações" na instalação "ex-prisão”. O evento permitiu a cada país a utilizar o espaço dependendo de suas necessidades. No andar de cima foram criadas 17 salas dos memoriais nacionais.

O "Kommandantur" sala anteriormente do SS, usado pelos militares soviéticos até 1977, foi equipada e a partir de 1984 passou a chamar-se "Museu Resistência Anti-Fascista ", que tornou-se a principal exposição e memorial permanente.


Der Mensch geht an korruption sterben 
(La Femme qui porte)
                                                                                 
                                           

 Heinrich Luitpold Himmler EXEMPLAR DA RAÇA ARIANA PURA (sic) lampe
                                                    

CONSPIRAÇÃO EM BELO MONTE

O atentado ao presidente Prudente de Morais foi um mês após o dramático e trágico episódio da Guerra dos Canudos. O envolvimento aludido às próprias instituições, prende mais as implicações causadas pelos seus desdobramentos do que a própria intenção. O movimento liderado pelo “profeta” Antônio Conselheiro em torno do arraial dos Canudos ou cidadela de Belo Monte, não teve em seus primórdios objetivos contestadores a ordem republicana.

A radicalização do conflito deve-se a inabilidade política do poder local. O que acabou contagiando as autoridades federais. Com isso os fundados temores da população submetidas ao autoritarismo local acabaram por voltar-se ao regime republicano que implantou um federalismo às avessas.

Da mesma forma é possível se dizer do atentado o cais Pharoux próximo ao arsenal de guerra, praça XV, de 5 de novembro pelo anspeçada (patente subalterna que na época situava-se abaixo de sargento, cabo atualmente) Marcelino Bispo. Atitude aparentemente impensada, movida pelo proselitismo de Diocleciano Martyr, editor do jornal panfletário “O JACOBINO” segundo declarou o próprio Bispo. O atentado, perpetrado por um militar atingindo mortalmente outro militar de alta patente, o ministro da guerra General Carlos Bittencourt, gerou uma onda de repúdio que surpreendeu até mesmo o próprio governo de Prudente, tal a indignação que se abateu sobre a capital do País. (ainda era forte o poder de indignação na época) (pesquisem as facções PRF e PRP)

                                                      


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