quinta-feira, agosto 02, 2012

BRASIL TODO, DE OLHO NO STF

Hoje, o inicio do julgamento da Ação Penal "AP 470" (Mensalão) este blogueiro fica imaginando: "A quem beneficia este julgamento?"


As grandes mídias, dedicarão páginas e páginas a 38 acusados que não merecem sequer considerações a respeito. Vários juízes do STF são conhecidos da população através da coluna de Mônica Bergamo na Folha de São Paulo, um deles chegou a ser assessor de José Dirceu na Casa Civil, Fernando Collor foi absolvido por "falta de provas" por esta instituição, o povo levou a sério e o reelegeu e outros que  no momento não lembro, mais não é o caso, o julgamento não será dos juízes. E o mundo inteiro verá o "supremo" de um país fazendo um juri popular (constituição 1988)
  (Na área penal, destaca-se a competência para julgar, nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República, entre outros.) Já  disseram: "O Estado não perde pelos crimes cometidos, mais pelos descobertos e não punidos." O "predador de nações", o "imperialista" EUA não existe "foro privilegiado"


 A chave do problema: se condenados o que os leitores, eleitores e contribuintes acham que irá acontecer com os condenados? Não poderão voltar a vida pública? A maioria dos 38 nem são homens públicos, os que são, serão lembrados pela população brasileira, via cultural, como heróis nacionais.



Escreverão livros que se tornarão best seller. Exercerão a liderança aos moldes da "eminência parda", serão convidados por países de pouca cultura, para palestras milionárias, entrevistas e consultorias que irão aumentar com a condenação. A absolvição dos acusados seria mais didática a nação e a cidadania, o povo tomaria   conhecimento de como sempre funcionou a legislação brasileira, constituição, e código penal. Conhecimento que os mais interessados e informados já possuem, mas são tão poucos !!!



O eleitor viveria na realidade de que, o maior tribunal de uma nação é o seu interesse pela gestão pública, educação e cultura, aí sim, sem a necessidade do STF para orientar a conduta moral, o eleitor e o contribuinte seriam cúmplices da justiça na atribuição, e a suprema missão de defender a constituição, e os crimes contra sua violação. A absolvição dos acusados a quem resta um mínimo de dignidade, seria uma "revolução educacional" via poder judiciário, sem imposições. 


Então existe um "torcedor" pela absolvição dos envolvidos, sou eu. Não por qualquer compromisso com a indignidade, e as mazelas dos poderes no país, mais por pensar de forma didática o que seria funcional para o povo, em um país, "que felizmente conta com 100 % de alfabetizados, um significativo percentual de alfabetizados conveniente-financeiro, extremamente nocivos, e outros tantos ideológicos."







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