a) O furto da esperança pelos políticos.
b) O furto da propriedade pública pelo gestor.
c) O furto da história e da memória por aqueles que se acham a geração
de estréia nacional.
d) O furto do pensamento crítico por aqueles que fazem uso da ameaça
velada, da censura sutil ou da arrogância e desprezo pelo debate aberto.
Numa palavra, o furto no nosso país já não é um simples somatório de
casos policiais, uma onda crescente que se destaca no mar. O furto tornou-se uma
cultura, num sistema. Tornou-se regra. Somos hoje um país em permanente furto de si mesmo. E nenhuma nação, por mais que esteja a caminho do progresso, pode conviver
com uma doença assim.
Falo da corrupção, lenta hemorragia que nos leva insidiosamente ao corriqueiro.
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