O atentado ao presidente Prudente de Morais foi um mês após
o dramático e trágico episódio da Guerra dos Canudos. O envolvimento aludido às
próprias instituições, prende mais as implicações causadas pelos seus
desdobramentos do que a própria intenção. O movimento liderado pelo “profeta” Antônio
Conselheiro em torno do arraial dos Canudos ou cidadela de Belo Monte, não teve
em seus primórdios objetivos contestadores a ordem republicana.
A radicalização do conflito deve-se a inabilidade política
do poder local. O que acabou contagiando as autoridades federais. Com isso os
fundados temores da população submetidas ao autoritarismo local acabaram por voltar-se
ao regime republicano que implantou um federalismo às avessas.
Da mesma forma é possível se dizer do atentado o cais Pharoux
próximo ao arsenal de guerra, praça XV, de 5 de novembro pelo anspeçada (patente
subalterna que na época situava-se abaixo de sargento, cabo atualmente) Marcelino
Bispo. Atitude aparentemente impensada, movida pelo proselitismo de Diocleciano
Martyr, editor do jornal panfletário “O JACOBINO” segundo declarou o próprio
Bispo. O atentado, perpetrado por um militar atingindo mortalmente outro
militar de alta patente, o ministro da guerra General Carlos Bittencourt,
gerou uma onda de repúdio que surpreendeu até mesmo o próprio governo de
Prudente, tal a indignação que se abateu sobre a capital do País. (ainda era
forte o poder de indignação na época) (pesquisem as facções PRF e PRP)
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