segunda-feira, novembro 05, 2012

CONSPIRAÇÃO EM BELO MONTE

O atentado ao presidente Prudente de Morais foi um mês após o dramático e trágico episódio da Guerra dos Canudos. O envolvimento aludido às próprias instituições, prende mais as implicações causadas pelos seus desdobramentos do que a própria intenção. O movimento liderado pelo “profeta” Antônio Conselheiro em torno do arraial dos Canudos ou cidadela de Belo Monte, não teve em seus primórdios objetivos contestadores a ordem republicana.

A radicalização do conflito deve-se a inabilidade política do poder local. O que acabou contagiando as autoridades federais. Com isso os fundados temores da população submetidas ao autoritarismo local acabaram por voltar-se ao regime republicano que implantou um federalismo às avessas.

Da mesma forma é possível se dizer do atentado o cais Pharoux próximo ao arsenal de guerra, praça XV, de 5 de novembro pelo anspeçada (patente subalterna que na época situava-se abaixo de sargento, cabo atualmente) Marcelino Bispo. Atitude aparentemente impensada, movida pelo proselitismo de Diocleciano Martyr, editor do jornal panfletário “O JACOBINO” segundo declarou o próprio Bispo. O atentado, perpetrado por um militar atingindo mortalmente outro militar de alta patente, o ministro da guerra General Carlos Bittencourt, gerou uma onda de repúdio que surpreendeu até mesmo o próprio governo de Prudente, tal a indignação que se abateu sobre a capital do País. (ainda era forte o poder de indignação na época) (pesquisem as facções PRF e PRP)

                                                      


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