A educação, por si só, não é a solução para criminalidade. A
religião, por si só, não é solução para criminalidade. O conjunto de assistência
social, por si só, não é solução para criminalidade.
A cultura de um povo, os costumes estão enraizados em exemplos. Como
posso dizer aos meus filhos e netos controlarem sua agressividade, se eles
presenciarem ou encontrarem vestígios de descontrole emocional de pais, avós e ícones
da sociedade?
O primeiro delito de todos os seres humanos é a extorsão
indireta e estelionato mas não poderia ser doloso, e culposo, seria um
paradoxo, a rigor nascemos inocentes, não creio no pecado original. Depois vem
a agressão verbal (art. 138 do Código Penal), como difamação (art. 139 do CP)
ou como injúria (art. 140 do CP). Nesta época somos imputáveis juridicamente, não
moralmente. Lesão corporal art. 129. Quem nunca praticou na infância, ou qualquer época de sua existência? Eu fui réu e vítima, na infância. (inferno)
O furto simples é o próximo passo! Quem nunca furtou? Eu
lembro de pegar um bambu, abrir ao meio e com a metade de um pregador de roupas, arregaçá-lo
a largura de uma maçã com um barbante, ir a quitanda da “dona Beta” uma
lusitana trabalhadora, que Deus o tenha, o resto os leitores podem imaginar. Eu qualifiquei o furto, devido ao artefato.
Minha mãe ao perceber que não pedi o dinheiro, e ter consciência
de não pedir nada a estranhos, uma maçã para comer após o almoço? (falhou a memória)
Pegou o dinheiro de meu lanche da escola e fez eu pagar a maçã explicando a “compra”
em detalhes, não foi agradável! Lição 1: não é “bacana” lesar o próximo, não
importa a causa. Mas ainda viriam mais lições.
À noite, meu pai chegou do serviço e minha mãe compartilhou
o meu secreto delito. Meu pai calmo, deu um breve sorriso e guardou o artefato usado para o
delito e foi dormir. No domingo seguinte era seu dia de folga, acordou junto
comigo no meu horário de praia, e disse para que esperasse que tinha uma
pequena tarefa antes de ir a praia. Pegou o artefato do delito que tinha
guardado e fomos à esquina das ruas Baptista Pereira com Luiz Gama, em
Santos-SP ano 1963, e limpei escorredor pluvial de vias “boca de lobo” por ser
suja e fedida, com o meu artefato. Lição 2 : Papai gostou da criatividade mais
tinha outras idéias para o uso. (Chato)
Mais tudo isso não chega “aos pés” do que a sociedade pôde
incluir na cultura de maus exemplos do ano de 1.500 aos dias atuais. O que me levou a meditação e redigir o texto, é a carta a punho desta matéria. Aqui
Поради липсата на добър пример |
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